
A sustentabilidade está em foco, porque emerge como um imperativo no agronegócio contemporâneo, impulsionada por regulamentações rigorosas, consumidores mais conscientes e mercados internacionais exigentes. No Brasil, iniciativas como o Plano Safra 2024/2025 e legislações, como o regulamento da União Europeia para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR), estão redefinindo os padrões de produção agrícola, enfatizando a importância dos critérios ESG.
Plano Safra 2024/2025: Incentivando a Produção Sustentável
O Plano Safra 2024/2025, lançado pelo Governo Federal, destina R$ 400,59 bilhões para financiar a agricultura empresarial, com um aumento de 10% em relação à safra anterior. Este plano reforça o apoio a sistemas de produção ambientalmente sustentáveis, oferecendo redução nas taxas de juros para recuperação de pastagens e premiando produtores que adotam práticas agropecuárias sustentáveis.
Além disso, o plano incentiva a implementação da agricultura orgânica, que agora pode ser financiada, demonstrando um compromisso claro com a sustentabilidade e a inovação no setor agrícola brasileiro.
Regulamento da União Europeia para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR)
Em vigor desde 29 de junho de 2023, o EUDR proíbe a importação e comércio na UE de produtos derivados de commodities originárias de áreas desmatadas após 31 de dezembro de 2020. Produtos como soja, carne bovina, óleo de palma, madeira, cacau, café e borracha, além de seus derivados, estão sujeitos a essa regulamentação.
Essa medida, que entra em vigor no Brasil em dezembro de 2025, visa combater o desmatamento global, assegurando que os produtos consumidos na UE não contribuam para a destruição de florestas, e impõe às empresas a responsabilidade de garantir a rastreabilidade e conformidade de suas cadeias produtivas.
Validação ESG da Audsat: Garantindo conformidade
Diante desse cenário, a adoção de práticas que atendam aos critérios ESG tornou-se essencial para empresas de crédito e seguro rural. Soluções como a Validação ESG da Audsat auxiliam essas empresas a:
- Garantir conformidade com normas e regulamentações: Assegurando que as operações estejam alinhadas com as legislações nacionais e internacionais vigentes.
- Monitoramento: Acompanhando que as operações se mantenham dentro dos critérios ESG.
- Proteger operações: Mitigando potenciais danos reputacionais e financeiros decorrentes de práticas insustentáveis.
A implementação de soluções tecnológicas que permitam o monitoramento contínuo e a validação de práticas sustentáveis é crucial para atender às demandas atuais e futuras do mercado, garantindo competitividade e acesso a mercados internacionais.
Conclusão
Em suma, a sustentabilidade não é mais uma opção, mas uma necessidade imperativa para prosperar no agronegócio atual. Iniciativas como o Plano Safra 2024/2025 e regulamentações internacionais, como o EUDR, reforçam a importância de práticas agrícolas responsáveis. Por isso, empresas que adotam critérios ESG não apenas garantem conformidade legal, mas também fortalecem sua posição no mercado, atendendo às expectativas de consumidores e parceiros comerciais cada vez mais conscientes e exigentes.